sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Egito colabora com opressão do Estado de Israel.

O Egito não vai abrir a passagem fronteiriça com a Faixa de Gaza porque isto significaria o reconhecimento do Hamas. [...]

A afirmação é do o ministro de Assuntos Exteriores do Egito, Ahmed Aboul Gheit.

“Reconhecer o Hamas, afirmou, é uma violação das obrigações do Egito com Israel, a União Europeia (UE) e a comunidade internacional".

A Faixa de Gaza é hoje, reconhecidamente, um campo de concentração, graças ao brutal bloqueio que lhe é imposto por Israel.

E agora com apoio do governo egípcio.

Essa atitude de um governo ditatorial, submisso a um governo racista, só pode causar a indignação daqueles que amam a liberdade.

O Hamas (Ḥarakat al-Muqāwamat al-Islāmiyyah - Movimento de Resistência Islâmica), é um partido político e um movimento de libertação. Seus dirigentes foram eleitos naquela que é considerada a mais livre e transparente das eleições de que se tem notícia no Oriente Médio.

Em todo o Oriente Médio, incluindo-se aí Israel.

É impressionante como a democracia e a resistência palestinas assustam. E não é para menos. Afinal, tanto os ditadores quanto os racistas sabem que a luta dos palestinos é a luta de todos os povos oprimidos do mundo.
Ou alguém duvida?

GEORGES BOURDOUKAN
É jornalista e escritor e escreve para Caros Anigos

Fonte: http://www.bodegacultural.com/2010/01/bourdokan-luta-dos-palestinos-e-luta-de.html

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