Na manhã de hoje, 5 de Junho, Israel completou a acção de pirataria contra a Flotilha da Liberdade abordando o navio «Rachel Corrie», que se tinha atrasado em relação aos restantes, brutalmente atacados em águas internacionais no passado dia 30 de Maio.
Desta vez não houve mortos, mas esse facto não altera o carácter assassino de toda a acção criminosa e fascista conduzida pelo poder sionista.
Indiferente ao clamor de condenação mundial que se levantou, incluindo em estados com os quais mantém relações próximas, Israel prossegue a linha de conduta de um estado terrorista. Sabe que, para além do seu enorme poder militar, continua a contar com o apoio do imperialismo, nomeadamente dos EUA e da UE, que lhe garantem - pese embora a hipocrisia de algumas palavras de «apreensão» - a impunidade.
Os media do grande capital, cujo noticiário parece ser fornecido directamente pelos serviços secretos israelitas, tentaram novamente fazer de vítima o agressor e de agressores os militantes humanitários embarcados na flotilha. Os resultados das autópsias hoje divulgados constituem um violentíssimo libelo, não apenas contra um Estado assassino e os seus homens armados, mas contra meios de comunicação que procuraram encobrir e justificar esses crimes brutais cometidos a sangue frio.
Todas as nove vítimas mortais foram atingidas por balas de 9 mm na parte superior do corpo. Várias foram atingidas com 4, 5 e até seis tiros. Algumas foram mortas com tiros na cabeça disparados à queima-roupa ou a curta distância. Tratou-se de um assassínio em massa, deliberado e executado com precisão profissional.
Na linha do assassínio colectivo - este com dimensão genocida - que Israel há décadas tem em marcha contra o povo palestiniano.
O Estado de Israel é hoje um estado terrorista, e o seu governo uma associação de criminosos.
É necessário que o actual movimento de condenação por parte dos povos de todo o mundo conduza ao isolamento e à derrota do sionismo fascista.
Pelos direitos do povo palestiniano, pela causa da humanidade e da paz.
Lisboa, 5 de Junho de 2010.
Os Editores de odiário.info
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